sexta-feira, 25 de março de 2011

A vida não tem que ser poupada….tem que ser vivida…plenamente!

Poupando vida!


Nos acostumamos a viver em apartamentos e a não ter outra vista que não seja a das janelas ao redor; e porque não se tem vista, logo nos acostumamos a não olhar para fora; e porque não olhamos para fora, logo nos acostumamos a não abrir todas as cortinas; e porque não abrimos todas as cortinas, logo nos acostumamos a acender mais cedo a luz. E à medida que nos acostumamos, esquecemos do sol, esquecemos do ar, esquecemos da amplitude…
Nos acostumamos a acordar sobressaltados porque estamos atrasados; a tomarmos o café correndo porque estamos atrasados; acostumamos a não olhar para fora. A ler o jornal no ônibus porque não podemos perder tempo; a comer um sanduíche porque não dá tempo de almoçar; a sair do trabalho já de noite; a dormir no ônibus, porque estamos cansados; a jantar rápido e dormir pesados sem ter vivido o dia.
Nos acostumamos a pensar que as pessoas mais próximas estarão sempre ali e a acreditar que estão bem, sem nos preocuparmos em averiguar; a esperar o dia intero e finalmente ouvir no telefone: “é que hoje eu não poderei ir…”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorados quando precisávamos tanto ser vistos. Se o cinema está cheio, nos acostumamos e nos conformamos em sentar na primeira fileira, ainda que tenhamos que torcer um pouco o pescoço. Se o trabalho está complicado, nos consolamos pensando no final de semana; e se no final de semana não há muito o que fazer, ou porque estamos com pouco dinheiro, vamos dormir cedo porque sempre temos sonos atrasados.
Nos acostumamos a poupar vida…. que, pouco a pouco, igual se gasta, e uma vez gastada, por estarmos acostumados, perdemos de viver! Existe um ditado que diz: “A morte está tão segura de sua vitória, que nos da toda uma vida de vantagem”
O tempo não podemos capturar, muito menos armazenar; nossa existência transcorre a grande velocidade, mas enquanto tenhamos vida, temos a oportunidade de trocar nossos hábitos, de ter uma melhor qualidade de vida, de aproveitar e disfrutar cada respiro, cada batida do nosso coração. Não transformemos nossa vida em uma rotina inútil que nos faça infelizes. A vida não tem que ser poupada….tem que ser vivida…plenamente!





quarta-feira, 23 de março de 2011

Postei esse texto hoje...para aprendermos a não tomar conclusões precipitadas,julgando muitas vezes as pessoas sem saber o real motivo do acontecimento...Vamos refletir sobre nossas atitudes!



  • O cachorro e o coelho!
    Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.O homem comprou um filhote de pastor alemão. Conversa entre os dois vizinhos:
    - Ele vai comer o meu coelho!
    - De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, “pegar” amizade…
    E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar com a família e o coelho ficou sozinho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma surra! Dizia o homem:
    - O vizinho estava certo, e agora?
    Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
    E agora?!
    Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
    - Já pensaram como vão ficar as crianças? Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
    - Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.
    E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças. - Descobriram! Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

    - O que foi ? Que cara é essa ?

    - O coelho , o coelho..

    - O que tem o coelho ?

    - Morreu ! 

    - Morreu ? Ainda hoje a tarde parecia tão bem! 

    - Morreu na sexta-feira !!

    - Na sexta ? 

    - Foi antes de viajarmos , as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu ! 

    A história termina aqui ,o que aconteceu depois não importa. Mas o grande personagem da história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão seu amigo de infancia. Depois de muito farejar ,descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele … provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos , imaginando fazer ressuscita-lo. E o ser humano continua o mesmo ,sempre julgando os outros … outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem tendencia de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade ??
  • PHOTOS53notes

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quando dói...

Quando dói o coração, todo o corpo dói.Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de       
saírem carregando um pedaço de nós quando partem? Por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos? Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar. Humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar... e mergulhamos inteiramente. E, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. Não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.Dói... dói... dói e dói!...Mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. Pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas.Isso é vida!!! Não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.Grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. Faça o mesmo: Mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções! Construa-se!!!Tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. E se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não se esquive do caminho.Caminhe!!! Amanhã talvez seja diferente. E talvez não. Mas entre as subidas e descidas, você vai ter sobrevivido.  E vai ter, sobretudo, vivido.

Letícia Thompson

Atitudes simples!

 ” Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.Faça a sua parte, se doe sem medo.
O que importa mesmo é o que você é. Mesmo que outras pessoas não se importem. Atitudes simples podem melhorar sua vida. Não julgue para não ser julgado. Um covarde é incapaz de    demonstrar amor, 
            isso é privilégio dos corajosos.”

(Mahatma Ghandi)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Por que sofremos?


Definitivo, 



Como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 7 de março de 2011

Essa mensagem eu retirei do Face de uma pessoa iluminada..a Giii...é pra quem perdeu alguém especial..que como sabemos nunca se vai para todo o sempre!

Partida e Chegada!

"Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. 

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. 

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. 

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. 
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. 

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. 

Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. 

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. 

E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro”. 

Assim é a morte. 

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: “já se foi”. 
Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. 

O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. 

Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado. 

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi”, no mais além, outro alguém dirá feliz: “já está chegando”. 

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena. 

A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos. 

Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. 

A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. 

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. 

Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajantes da imortalidade que somos todos nós."